Justificação do inocente
Fazei-me justiça, Senhor, pois tenho andado retamente / e, confiando em vós, não vacilei.
Sondai-me, Senhor, e provai-me; / escrutai meus rins e meu coração.
Tenho sempre diante dos olhos vossa bondade, / e caminho na vossa vontade.
Entre os homens iníquos não me assento, / nem me associo aos trapaceiros.
Detesto a companhia dos malfeitores, / com os ímpios não me junto
Na inocência lavo as minhas mãos, / e conservo-me junto de vosso altar, Senhor,
Para publicamente anunciar os vossos louvores, / e proclamar todas as vossas maravilhas.
Senhor, amo a habitação de vossa casa, / e o tabernáculo onde reside a vossa glória.
Não leveis a minha alma com a dos pecadores, / nem tireis minha vida com a dos sanguinários,
Cujas mãos são criminosas, / e a cura destra está cheia de subornos.
Eu, porém, procedo com retidão.
Livrai-me e sede-me propício.
Meu pé está firme no caminho reto;
nas assembleias, bendirei ao Senhor.
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